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fc gifu kataller toyama,Hostess Bonita em HD Levando Você a Uma Experiência Completa e Imersiva em Jogos Online Populares, Onde Cada Detalhe Conta para a Diversão..Desde o período da Revolução Farroupilha quase todos jornais tinham como propósito principal defender programas políticos. Segundo Francisco das Neves Alves, "a imprensa rio-grandense nascia assim sob a égide do partidarismo, uma vez que os jornais tinham por característica essencial o engajamento partidário, buscando sustentar uma causa e derruir a do adversário. Os periódicos serviam à sustentação do confronto discursivo, demarcavam os estereótipos do aliado e do inimigo, do que era 'o nosso' e o que era 'dos outros', numa perspectiva muitas vezes maniqueísta de apresentar aos leitores uma versão do 'bem' e do 'mal'. ... Nessa época, as páginas dos jornais recendiam a pólvora e a chumbo, quase como nos campos de batalha, e o sangue também parecia correr pelo papel. A linguagem era forte e vibrante, muitas vezes direcionava-se mais à emoção do que à razão, no constante intento de promover a exaltação da opinião pública". Quase todos eram de pequeno formado, com duas a oito páginas, e quase todos tiveram vida muito breve. Contudo, com o passar dos anos se observa uma expressiva diversificação na imprensa gaúcha e sua difusão por todo o interior do estado. Surgem os jornais técnicos e científicos, os destinados aos colonos imigrantes de várias nacionalidades, com destaque para a imprensa colonial italiana, a imprensa ilustrada, a imprensa humorística, folhetins independentes e a imprensa literária. Já para o fim do século são fundados os primeiros jornais destinados à promoção da causa operária, como ''O Operário'', de Pelotas, e ''L'Avvenire'', de Porto Alegre. Em 1885 somente em Porto Alegre havia 85 periódicos em circulação.,Costa Franco também assinala que deve ser lembrada, por outro lado, a oratória política como um campo de grande interesse para a compreensão do período, um "gênero literário dos mais apreciados e valorizados. Mesmo sem alcançar as glórias do texto escrito e do livro, a eloquência criativa, embora às vezes empolada e vazia, assegurava prestígio imenso aos tribunos carismáticos, cujos discursos eram glosados, repetidos e até memorizados pelos ouvintes e correligionários". Entre os grandes oradores do período estão Antônio Carlos Pereira da Cunha, Pedro Moacyr e João Neves da Fontoura. Ao mesmo tempo, o jornalismo político continuava mobilizando destacados engenhos literários, como Pedro Vergara, Rafael Cabeda, Artur Pinto da Rocha, Ana Aurora do Amaral Lisboa e Lindolfo Collor, entre outros. Não devem ser esquecidas também as produções historiográficas de intelectuais, poetas e escritores desse período de transição para a modernidade, como Albino José Ferreira Coutinho, Otávio Augusto de Faria, Alcides de Freitas Cruz, Aurélio Porto, José Romaguera da Cunha Corrêa, Vítor Russomano e Wenceslau Escobar..
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